segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ler a Meias... e a Liberdade

Regressámos às aulas no dia 26 de Abril e logo nesse dia a professora Manuela Caeiro recomeçou o Ler a Meias... 
O veado florido, de António Torrado, foi "a história do dia".  
Certo coleccionador de animais raros possuía, nos jardins do seu palácio, estranhíssimos animais trazidos do mundo inteiro. Um dia, um dos seus criados capturou um veado cujas hastes davam lindas flores. Estava convencido que ia receber uma boa recompensa... Pois enganou-se!... As flores murcharam todas!
Os alunos do 4º ano seguiram atentos aquela história que acaba com o regresso do veado à floresta, em liberdade... E de novo floriu! 
Os meninos também viram e compararam ilustrações. Na biblioteca da escola, entre os Reservados,  existe a 1ª edição do livro, ilustrada por Leonor Praça. A actual edição tem ilustrações de Manuela Bacelar - que completou o trabalho daquela pintora, homenageando-a. 



O 4ºB mostrou desejo de saber a continuação da história... Toca a inventar, um pouquinho cada um, e um de cada vez! Ficou assim:
«O criado, quando viu ao longe que o veado, ao entrar na floresta, ficara de novo florido, quis capturá-lo outra vez, para provar que ele era mesmo especial... Entretanto os animais da floresta estavam a preparar-se para se vingarem daquele senhor poderoso que os prendia e deixava morrer.
Escolheram o Veado Florido para os chefiar, mas este não quis. Não queria ser chefe e, além disso, tinha-se apaixonado por uma linda corça de olhos meigos…
Quando ambos passeavam, o criado aproximou-se, prendeu o veado e levou-o novamente para o palácio. Então a corça correu a pedir auxílio e, com a ajuda de todos, o nosso veado conseguiu fugir. A seguir, a corça foi presa, mas o veado salvou-a.
Um dia, um outro veado apareceu na floresta e enamorou-se da corça. Os dois machos queriam lutar, mas concordaram que ela decidiria qual deles seria o seu par.
Ora a corça estava muito indecisa. Para ela, ser feliz era ter liberdade e afinal não quis nenhum dos veados.
Mais tarde, escolheu para noivo o Cisne Transparente. Era um sossego: quando não o quisesse ver, não o via!
Certo dia, o senhor rico foi à floresta e conseguiu ver o veado cheio de flores. Mas não se livrou da fúria dos animais e foi parar ao hospital. Nunca mais lá apareceu!
Todos os animais viveram unidos e felizes, em liberdade.»

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