As festividades rurais do 1º de Maio têm origens que se perdem no tempo. Lembram antiquíssimos ritos e cultos agrários efectuados pelos nossos antepassados, para se celebrar o fim do Inverno e o despertar da vida vegetal, na Primavera.
Era hábito colocar as maias (giestas amarelas) nas janelas, portas, postigos, fechaduras e outros locais visíveis das casas. As “maias” teriam a função de não deixar entrar o Diabo ou as bruxas em casa e afugentar os maus olhados.
Nalgumas regiões, a “maia” era representada por uma rapariga vestida de branco, com uma coroa de flores, e ataviada com fitas e flores, sentada numa espécie de trono.
Nalgumas regiões, a “maia” era representada por uma rapariga vestida de branco, com uma coroa de flores, e ataviada com fitas e flores, sentada numa espécie de trono.
Na sua generalidade, as celebrações do 1º de Maio eram vistas como rituais pagãos. D. João I, numa carta régia de 1385, afirmava serem um costume diabólico e um crime de idolatria e, por isso, proíbiu-as.
Aqui fica um apontamento da Festa da Maia na Cova da Piedade, em 2010.
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