sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ler a Meias... e o Mar...





O Ler a Meias... levou os alunos do 4º ano a viajar pelo mar e pelo tempo…
O Mar, de Luísa Ducla Soares, chamou a atenção para questões ecológicas: o mar é vida, sustento e diversão, mas é também morte e poluição…


Em seguida, Bartolomeu Marinheiro, de Afonso Lopes Vieira, permitiu fazer uma viagem ao tempo dos Descobrimentos portugueses. Os meninos de ambas as turmas gostaram tanto desta obra e sentiram-se tão orgulhosos da História de Portugal que bateram palmas!

O álbum ilustrado de Susy Lee, Onda, foi a história sem palavras que a seguir todos “leram” a meias com a professora Manuela Caeiro.
Finalmente, foi feito um convite para escreverem agora o seu texto, em prosa ou em verso, individualmente ou em grupo…
Contamos ouvir ler essas histórias na próxima sessão... (A próxima será já a última! Os meninos já manifestam saudades…)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hora do conto: A Branca de Neve e A Bela Adormecida

Estas duas histórias recriadas por Walt Disney fizeram as delícias dos meninos da Pré. 
Ora revê aqui alguns apontamentos destes filmes de animação. 

Novidades da Biblioteca

Aqui fica a notícia de mais esta novidade à tua disposição, na nossa biblioteca.

Defesa do consumidor: como ler um rótulo

Comprar, comprar, comprar…, de Luísa Ducla Soares, deu o mote para educar os nossos pequenos consumidores do 4º ano, alertando-os para a importância da leitura e análise atenta da informação que acompanha os bens que adquirimos: electrodomésticos, roupa, alimentos, etc... 


Centrámos a nossa atenção nos rótulos dos produtos alimentares que podemos encontrar num supermercado. Para consolidar os conhecimentos, foi preenchida a ficha Caça ao rótulo, com base numa embalagem de bolachas. 
Esta actividade serviu como introdução ao próximo encontro na biblioteca: vamos acolher a Professora Colette, do Comércio Justo.

Encontros na biblioteca: recortes rendilhados com o Professor Louro Artur

Desta vez o Professor Louro Artur propôs-nos um verdadeiro desafio: dobrar e vincar um rectângulo de papel de seda e desenhar algumas figuras. 
As fotocópias que foram distribuídas exemplificavam os passos a seguir. Depois, com uma tesoura, recortámos os desenhos e obtivemos, como por magia, uma sequência de figurinhas todas iguais. À medida que estas iam surgindo, iam sendo colocadas sobre folhas pretas. O efeito obtido foi muito bonito e colorido.
Este não foi um exercício fácil, mas com persistência pode-se sempre melhorar. 
Aqui fica a sugestão: por que não treinar, em casa, talvez mesmo com a ajuda dos Pais? É só seguir  as indicações que se encontram nas fotocópias. Vamos a isso?
Para os mais corajosos, aqui deixamos duas sugestões diferentes, para decorar as suas festas de aniversário. 
Os vídeos estão em castelhano, mas é fácil entender tudo... Ora vê! 

Hora do conto: A ovelhinha que veio para o jantar


Steve Smallman conta-nos a história de um lobo, velho e solitário, que acabou por se tornar amigo de uma inocente e ternurenta ovelhinha. Afinal o lobo rapidamente se rendeu aos miminhos que a ovelhinha lhe dispensava. A habitual sopa de legumes, partilhada agora com a sua nova amiga,  passou a ser saboreada como se de um grande pitéu se tratasse! 
Se quiseres ver o filme, podes encontrá-lo aqui: 

O blogue da Pré

Aqui fica o endereço de mais um blogue. É o Balão Mágico da educadora Cristina que nos mostra as coisas bonitas que faz com os seus meninos.

Encontros na biblioteca: modelagem com o Professor Louro Artur

O Professor Louro Artur, uma referência incontornável das Artes Plásticas deste nosso concelho de Almada, foi mais uma vez o convidado da nossa Biblioteca. Nesta sessão, ensinou os alunos do 2º ano a modelar o corpo humano.
Primeiro, foi preciso construir uma figura humana deitada, começando pela cabeça, depois o pescoço, e a seguir o tronco e os membros. Depois, houve que a levantar, sentando-a. Não foi nada fácil, mas os resultados foram compensadores.
Finalmente, numa segunda sessão, estas esculturas foram pintadas.
Olhem como ficaram bonitas!   




Hora do conto: Não acordes o urso por favor

Afinal a personagem desta história de Steve Smallman e Caroline Pedler era bem divertida e simpática!
Quando a pequena lebre encheu um balão para a Festa da Primavera que preparava, juntamente com os outros animais da floresta, este rebentou-se. O urso acordou então do seu sono hibernal e, apesar da sua fama de rabugento, ficou encantado com a festa que pensava ser para si. Dançou, cantou e divertiu-se tanto que pediu aos seus novos amigos que não se esquecessem de o acordar na próxima Primavera.

As Maias: uma tradição festejada na nossa cidade


 As festividades rurais do 1º de Maio têm origens que se perdem no tempo. Lembram antiquíssimos ritos e cultos agrários efectuados pelos nossos antepassados, para se celebrar o fim do Inverno e o despertar da vida vegetal, na Primavera.
Era hábito colocar as maias (giestas amarelas) nas janelas, portas, postigos, fechaduras e outros locais visíveis das casas. As “maias” teriam a função de não deixar entrar o Diabo ou as bruxas em casa e afugentar os maus olhados. 
Nalgumas regiões, a “maia” era representada por uma rapariga vestida de branco, com uma coroa de flores, e ataviada com fitas e flores, sentada numa espécie de trono.
Na sua generalidade, as celebrações do 1º de Maio eram vistas como rituais pagãos. D. João I, numa carta régia de 1385, afirmava serem um costume diabólico e um crime de idolatria e, por isso, proíbiu-as.
Aqui fica um apontamento da Festa da Maia na Cova da Piedade, em 2010.

Visita ao Arquivo Histórico

O Arquivo Histórico é nosso vizinho: apenas algumas poucas dezenas de metros nos separam. Hoje, fomos nós, os alunos do 4º ano, a fazer-lhe uma visita.
O nosso anfitrião foi o seu Director, o Dr. Alexandre Flores. Em primeiro lugar, deu-nos a conhecer os diversos tipos de escrita e a evolução dos respectivos suportes, ao longo da História.
A forma de autenticar os documentos antigos, por exemplo os selos pendentes, atraíram a  curiosidade dos meninos que levantaram várias questões.
 Do manuscrito ao impresso, qual é a diferença? Aprendêmo-la no Arquivo.
Também ficámos a conhecer um pouco da história das Bibliotecas e dos Arquivos.
O tema seguinte foi a História da nossa cidade de Almada. Desta vez o Professor Alexandre Flores centrou-se no período compreendido entre o reinado de D. João I e as invasões napoleónicas. D. Nuno Álvares Pereira, D. Manuel I, Fernão Mendes Pinto, Manuel de Sousa Coutinho foram algumas das personalidades abordadas.

Encontros na biblioteca: dobragens em papel com o Professor Louro Artur


O Professor Louro Artur ensinou a transformar uma folha de papel num copo. A dificuldade estava em dobrar e vincar cuidadosamente o papel, de modo a obter um copo quase perfeito.
Depois, era só decorá-lo a gosto, com lápis de cor ou canetas de feltro.
Como ficaram orgulhosos os alunos com os seus copos tão bonitos e originais!


Sabias que no Japão a arte da dobragem do papel se chama origami

Recorda aqui como se faz o copo e aprende a criar outros objectos.

Os pequenos filmes que se seguem, são boas sugestões para ocupares os teus tempos livres com criatividade. 


Hora do conto: O magnífico plano do lobo

Melanie Williamson traz-nos a história de um lobo malandro que só tinha um dente. Os  meninos da Pré puderam comprovar a esperteza dos cordeirinhos que conseguiram vencer para sempre o velho lobo glutão.

Um momento de animação e magia

Este filme de Walt Disney já ultrapassou os cinquenta anos! Foi criado num tempo em que não havia computadores nem outros meios de que hoje dispomos.
Aprecia a música, a cor, a arte e a beleza deste filme de animação.


Encontros na Biblioteca: um painel colectivo

O Sr. Luís Barradas fez-nos de novo uma visita. Desta vez propôs aos alunos do 2º ano o desenho e pintura de um painel colectivo com o tema A Primavera.
Fez uma breve explicação sobre o modo como tinham sido talhados os quadradinhos de madeira, com 10 cm de lado, e mostrou os instrumentos que tinha utilizado. Foi então distribuído a cada menino um quadrado de papel onde começou a nascer o desenho que seria depois decalcado para a madeira, com a ajuda de um papel químico.
Por fim, só faltava pintar os desenhos. Foi o que aconteceu, numa segunda sessão de trabalho.
Finalmente, o Sr. Luís Barradas colou os quadrados de madeira num cartão e preparou o painel, a fim de poder ser afixado na parede das respectivas salas de aula.
Vejam que lindos ficaram!

Hora do conto: O Cuquedo

Clara Cunha, a escritora desta história, fala-nos de um bicho muito mau, o Cuquedo, que causava pânico a todos os animais da selva. Estes tinham de se manter sempre em movimento para que o Cuquedo não aparecesse e os assustasse. Até que um dia o malvado apareceu mesmo! Mas, para espanto de todos, afinal ele não era nada assustador. Era só um bocadinho feio…. Não acham?
Podes recordar a história, vendo este filme:

A batata doce cresceu!

Olhem como cresceu a nossa batata doce! Não está bonita? 
O que será que a fez ficar assim? Foi o milagre da Primavera…
Se queres recordar como ela era anteriormente, clica aqui.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ler a Meias, Revolução dos Cravos e Liberdade...

Na primeira 2ª-feira do 3º Período, houve novamente Ler a Meias..., desta vez para o 3º ano.
professora Manuela Caeiro tinha distribuído um livrinho, na sessão anterior. E logo perguntou: Quem leu? Dez meninos levantaram o braço. Quem leu tudo? Dois! 
A verdade é que em conjunto, a partir das ilustrações do livro Beatriz e o Plátano, de Ilse losa, recontaram a história. A Beatriz deu a todos um grande exemplo de determinação e coragem. E assim salvou o lindo plátano da sua praceta.
De seguida, passou-se ao tema desta sessão: a Liberdade.
A professora Manuela sugeriu a leitura de obras da biblioteca: o conto A cidade dos cães, de Luísa Ducla Soares; a história em verso Era uma vez um cravo, de José Jorge Letria... 
Finalmente, leu O Tesouro, de Manuel António Pina.
Uma bonita história que conta como era o País das Pessoas Tristes, antes da Revolução dos Cravos. E que nos lembra que a Liberdade parece muito natural, mas é um verdadeiro tesouro!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ler a Meias... e a Liberdade

Regressámos às aulas no dia 26 de Abril e logo nesse dia a professora Manuela Caeiro recomeçou o Ler a Meias... 
O veado florido, de António Torrado, foi "a história do dia".  
Certo coleccionador de animais raros possuía, nos jardins do seu palácio, estranhíssimos animais trazidos do mundo inteiro. Um dia, um dos seus criados capturou um veado cujas hastes davam lindas flores. Estava convencido que ia receber uma boa recompensa... Pois enganou-se!... As flores murcharam todas!
Os alunos do 4º ano seguiram atentos aquela história que acaba com o regresso do veado à floresta, em liberdade... E de novo floriu! 
Os meninos também viram e compararam ilustrações. Na biblioteca da escola, entre os Reservados,  existe a 1ª edição do livro, ilustrada por Leonor Praça. A actual edição tem ilustrações de Manuela Bacelar - que completou o trabalho daquela pintora, homenageando-a. 



O 4ºB mostrou desejo de saber a continuação da história... Toca a inventar, um pouquinho cada um, e um de cada vez! Ficou assim:
«O criado, quando viu ao longe que o veado, ao entrar na floresta, ficara de novo florido, quis capturá-lo outra vez, para provar que ele era mesmo especial... Entretanto os animais da floresta estavam a preparar-se para se vingarem daquele senhor poderoso que os prendia e deixava morrer.
Escolheram o Veado Florido para os chefiar, mas este não quis. Não queria ser chefe e, além disso, tinha-se apaixonado por uma linda corça de olhos meigos…
Quando ambos passeavam, o criado aproximou-se, prendeu o veado e levou-o novamente para o palácio. Então a corça correu a pedir auxílio e, com a ajuda de todos, o nosso veado conseguiu fugir. A seguir, a corça foi presa, mas o veado salvou-a.
Um dia, um outro veado apareceu na floresta e enamorou-se da corça. Os dois machos queriam lutar, mas concordaram que ela decidiria qual deles seria o seu par.
Ora a corça estava muito indecisa. Para ela, ser feliz era ter liberdade e afinal não quis nenhum dos veados.
Mais tarde, escolheu para noivo o Cisne Transparente. Era um sossego: quando não o quisesse ver, não o via!
Certo dia, o senhor rico foi à floresta e conseguiu ver o veado cheio de flores. Mas não se livrou da fúria dos animais e foi parar ao hospital. Nunca mais lá apareceu!
Todos os animais viveram unidos e felizes, em liberdade.»