quarta-feira, 30 de março de 2011

Primavera: música e poesia

Vivaldi compôs este trecho musical para saudar a Primavera. Podes ouvi-lo aqui:



Ai quem me dera!


Ai quem me dera
ter um jardim
só para mim.


Ai quem me dera
ter um amigo
que fosse meu
de mais ninguém.


Ai quem me dera
ter uma canção
fechada à chave
no coração.


Ai quem me dera
ter um segredo
cheio de luz
só meu, só meu!


Ai quem me dera
abrir o jardim
cantar a canção 
contar o segredo.
Maria Cândida Mendonça, A cor que se tem

Encontros na Biblioteca: as histórias da Avó Manela

Recebemos mais uma convidada que nos veio contar uma história. Foi uma história verdadeira sobre um gato, o Xaneca, que durante catorze anos conviveu com a família da nossa visitante. As travessuras deste simpático felino entretiveram os meninos do 2º A que fizeram muitas perguntas e falaram também dos seus animais de estimação. 
A avó Manela escreveu esta e outras histórias numa brochura, por si encadernada e intitulada As histórias da avó Manela. Parece um livro mas nunca foi publicado. Os meninos foram convidados a escrever e ilustrar um conto, relatando alguma peripécia relacionada com o seu animal, seguindo-lhe o exemplo. 
Todos pareciam entusiasmados. Vamos ver quantos contos irão surgir.
O 2º B terá ainda esta semana uma idêntica sessão. 
Muito obrigada, avó Manela!
A avó Manela criou dois blogues, para crescidos, que podes visitar:
- Poesia - Expoente do Pensamento
- Almada - Linda Cidade

Plantas e ambiente

Queres saber mais sobre a respiração das planta? Vê aqui:


Como as plantas se alimentam e respiram por elisbia no Videolog.tv.

Aqui te deixamos um outro filme sobre a importância das árvores. 
No Brasil, o Dia da Árvore é comemorado a 21 de Setembro e não a 21 de Março, como em Portugal. És capaz de descobrir qual a razão desta diferença?
(Encontrarás a solução no final desta postagem.)

Solução: O Brasil situa-se no hemisfério contrário ao nosso, no Hemisfério Sul. Por essa razão, a Primavera começa lá em Setembro, quando em Portugal começa o Outono. Em Março, sucede o contrário: é Outono no Brasil. Verifica-se assim uma inversão das estações do ano.

A magia da Biblioteca

Mais uma vez um grupo de alunas do 3º ano, a Carlota, a Joana e a Maria, vieram entregar à Biblioteca um outro trabalho, em forma de livro ilustrado, que explica qual é a magia da biblioteca:

Ler a Meias… pintando "à Henri Rousseau" (2ª parte)

A Professora Clarinda Matos voltou à escola para concluir o trabalho iniciado nas sessões anteriores. Os meninos ultimaram a pintura a aguarela, assinaram e deram um título aos seus trabalhos.
 A Professora Clarinda digitalizou estes trabalhos que deram lugar a um livro digital que podemos aqui admirar.
Apesar do tempo disponível ser escasso, os meninos conseguiram dar forma a lindos trabalhos que surpreenderam a Professora de Artes. Esta confessou que inicialmente tinha aceite o convite sem grande entusiasmo; porém, dado o empenhamento dos alunos e a qualidade dos trabalhos produzidos, dava agora por bem empregue todo o tempo dedicado a estes ateliês.
Todos gostaram muito e sentiram-se mais felizes.
Bem-haja, Professora Clarinda!
Finalmente vamos revelar o tal segredo: a sua neta é a Beatriz Mendes, do 4ºB.

Nasceu mais um blogue

As alunas Beatriz Mendes, Patrícia e Sara, do 4º B, criaram o Blogue da Turma que vos convidamos a visitar. Apresenta temáticas variadas onde cabem livros e escritores.
Parabéns, meninas, pela vossa iniciativa!
Não quererão os colegas seguir este exemplo?

A Biblioteca na sala de aula: rochas, solos e formas de relevo

Chegou a vez das apresentações sobre as rochas, solos e formas de relevo, na aula do 3º ano. Os alunos puderam compreender como a Terra se formou e observar a sua constituição. 
Verificaram que se assemelha a um fruto com casca, polpa e caroço e que a sua superfície é como as peças de um puzzle, em movimento. O rosto desta nossa Terra está sempre em mudança!
Aprenderam como se formam os diferentes tipos de rochas e até as puderam manusear, graças à colecção que os alunos do ano passado ajudaram a construir. Que sorte!
Os solos permitiram recordar as cadeias alimentares. Até se fez uma dramatização. Houve quem fizesse de planta, de veado, de lobo e de bicho-de-conta. A planta (ser produtor) transforma os sais minerais em matéria orgânica; o veado vai comê-la (consumidor herbívoro); o lobo come o veado (consumidor carnívoro); o bicho-de-conta (ser decompositor) transforma a matéria morta (folhas, ramos, cadáveres, excrementos...) em sais minerais que as plantas vão absorver. Assim se percebeu melhor a magia da natureza!
A partir da apresentação sobre as formas de relevo, os alunos puderam aprender como se formam as montanhas e as planícies. A erosão (rios, glaciares, vento...) desgastam as rochas, transportam os sedimentos e finalmente depositam-nos. As rochas, pela acção da erosão, "apodrecem" e partem-se facilmente, tal como o povo diz no provérbio água mole em pedra dura tanto dá até que fura. A Maria tentou, sem sucesso, partir um granito são; conseguiu fazê-lo num granito apodrecido que se esboroou facilmente sob os seus dedos.
 Os meninos surpreenderam pela atenção com que seguiram e participaram na aula e pelos trabalhos que produziram por iniciativa própria. 
 
Para poderes relembrar estas matérias aqui ficam os powerpoints.





A Árvore da Primavera







Finalmente chegou a Primavera! 
As andorinhas migradoras voltaram e acordaram os hibernantes. 
A nossa árvore floriu e encheu-se de folhas. 
A Biblioteca deu conta disso!

Encontros na Biblioteca: Lendas e tradições de Almada


Luís Barradas e Victor Borges, o co-autor e o ilustrador do livro Lendas e outras tradições de Almada, uma edição da CMA, vieram à escola a convite da Biblioteca. Simultaneamente, na sala 2, decorreu uma exposição alusiva ao tema. Luís Barradas veio apresentar, a todas as turmas, uma lenda e uma tradição de Almada antiga. 
Victor Borges, presente em duas das sessões, fez, a pedido, diversos desenhos com que presenteou os meninos. O nosso Hugo quis também mostrar como desenha bem e surpreendeu o Victor com a oferta de um desenho seu.  Revelou ainda que sonha vir a ser um grande ilustrador! 
Luís Barradas começou por explicar como se faz um livro. Esta obra surgiu a partir da sua pesquisa em antigos periódicos almadenses. O ilustrador, para se inspirar, antes do mais teve de ler tudo atentamente.
Ao longo dos vários encontros, foram mostradas imagens ilustrativas de antigos locais e tradições de Almada: Porto da Paulina, Porto Brandão, Lazareto, Castelo de Almada... Falou-se igualmente do Ginjal, das antigas profissões, da Fonte da Pipa onde também se abasteciam os navios da Carreira da Índia... As sessões suscitaram a curiosidade dos meninos e foram muito participadas. 


No 4º ano, Luís Barradas, depois de contar a lenda de S. João, propôs que imaginassem a continuação da lenda… Um de cada vez contaria mais um pouco, a partir do ponto em que ficasse o colega anterior.
No 4º A, o final foi assim:
Luís Barradas - Cristãos e mouros travaram uma grande batalha na Ramalha.
- No dia seguinte,...
(...) 
- No dia seguinte, hastearam a bandeira portuguesa na torre mais alta do castelo de Almada.
(...)
- João Tiago, os seus homens e a linda moura foram comemorar a vitória.
4º A - E finalmente foram descansar.
 - No dia a seguir, vieram caminhar por Almada, para se darem a conhecer às pessoas da vila que foram simpáticas para eles.
- No meio do povo, estavam três espiões infiltrados.
- Entretanto os mouros que tinham perdido a batalha atacaram de novo.
- João Tiago morreu na batalha. O exército português perdeu o seu Comandante.
- A luta foi dura, rolaram cabeças e os mouros estavam a vencer.
- A namorada moura de João Tiago foi acusada de traição e tentou suicidar-se. Mas salvou-se. Estava viva!
- Houve uma grande reviravolta na batalha e os cristãos conseguiram vencer.
- A bandeira portuguesa voltou a ser hasteada na torre do castelo.
- Já estamos fartos de guerra – diziam os portugueses. 

Luís Barradas – João Tiago acordou. Afinal, tudo não passava de um sonho… Aliás, tinha sido um enorme pesadelo!

A Biblioteca na sala de aula: História de Portugal

Os Descobrimentos  foram o tema de mais uma ida à sala de aula. 
Primeiramente, foi visto uma apresentação sobre as especiarias que motivaram a procura de uma rota marítima para a Índia. Ficámos a conhecer as principais especiarias, algumas tão valiosas como o ouro, e as suas aplicações quer culinárias quer cosméticas e medicinais. Os alunos puderam manuseá-las e cheirá-las. Aqui fica o powerpoint visionado na aula:


Uma outra apresentação que foi feita a seguir, dedicava-se exclusivamente aos Descobrimentos: navios (caravela portuguesa e nau) e vida a bordo, instrumentos de navegação (bússola, astrolábio, ampulheta...), descobridores portugueses, D.João II e D. Manuel I...
 Foram ainda divulgados livros da Biblioteca sobre estas temáticas. 

Ler a Meias… pintando "à Henri Rousseau" (1ª parte)

A professora Clarinda Matos voltou à escola para realizar o esperado ateliê de pintura à Rousseau. Trouxe inspiradoras reproduções de quadros deste pintor que foram espalhadas pelas mesas de trabalho. Estava tudo a postos: papel cavalinho, pincéis, balde e garrafas de água… Os meninos também não se esqueceram das suas aguarelas e alguns até trouxeram batas e aventais… Mudámos de sala, claro! 

A professora Clarinda deu algumas sugestões: podiam reproduzir um quadro ou deixar-se inspirar por vários… Antes de começar, deviam concentrar-se no que queriam fazer (e o melhor era fecharem os olhos…). O tamanho de um elemento podia servir para lhe atribuir importância, como fazia Rousseau… Ao pintarem com as aguarelas, deviam começar pelo fundo, por cima… O pincel tinha de ser afiado
Bastou. Foi ver as folhas de papel cavalinho encherem-se de desenhos de florestas, animais, figuras humanas... e logo a seguir cores, muitas cores… Os nossos artistas revelaram-se. Houve quem se autodenominasse “Henri Rousseau Júnior”…  A professora Manuela Caeiro também quis experimentar…
Ninguém conseguiu concluir o seu trabalho e, portanto, decidiu-se dedicar novamente à Arte a próxima sessão do Ler a Meias
À saída, uma menina ofereceu reconhecidamente um pequenino desenho seu à professora Clarinda… que sorria encantada, vendo os trabalhos produzidos neste seu ateliê.
Criar e ver criar deu muita felicidade…
  ...
Só mais uma coisa: já descobriram de quem é avó a professora Clarinda? Quem é a sua neta? Quem é? Quem é?...

Ler a Meias… e o Ambiente: plantas, animais e gente

No Ler a Meias…, com o 3º ano, falou-se de Ambiente.
Primeiro, mostraram-se livros, existentes na biblioteca escolar, sobre esta temática. 
E logo de seguida, a história Tanto, tanto!, de Trish Cooke, na qual entra muita gente. Um bebé e a sua família reúnem-se para fazer uma festa-surpresa ao pai, no dia de anos deste... E todos gostam tanto, tanto do bebé!... E este gosta tanto, tanto dos mimos de todos!...
(Ter a família reunida é muito agradável – concordaram os meninos.)
Como se comportam os animais, viu-se bem pelo livro informativo Gatinhos, da Colecção Vê-me crescer. Quando nascem, os gatos nem abrem os olhos, mas rapidamente começam a levantar-se, depois a andar, a brincar, lutando com os irmãos, a trepar às árvores…, até que se tornam adultos e têm as suas crias…
(Os meninos tinham muitas histórias de gatos para contar…)
E faltava falar de plantas. Como se reproduz uma árvore?
Tim Bowley escreveu Jaime e as bolotas que nos faz perceber como pode ser difícil uma sementinha transformar-se num grande carvalho que dê bolotas aos esquilos, rebentos às cabras, troncos aos lenhadores…, uma árvore a que os meninos possam trepar sem partir ramos… Ele semeou bolotas muitas vezes e teve de ser muito persistente para conseguir!…
Por fim, os meninos do 3º ano ratificaram a Declaração dos Direitos do Homem, dos Animais e das Plantas, proposta por Alain Hervé e aprovaram os seus dez artigos.
Como querem sempre ler, a professora Manuela Caeiro deixou exemplares de Beatriz e o plátano, de Ilse Losa, para todos lerem o livro calmamente e fazerem o reconto na próxima sessão.
Veremos se os meninos são bons contadores de histórias!

Encontros na Biblioteca: Professor Oleiro

O Professor Oleiro, que é patrono da escola situada em frente da nossa, foi aqui professor residente, com a sua família. No espaço onde hoje é a nossa biblioteca, existiam três quartos de dormir: o dele, o do seu filho e uma salinha onde podiam dormir as visitas. No rés-do-chão, ficava a cozinha, a sala de jantar e a casa de banho. Ainda existiam duas salas de aula, uma delas com comunicação directa para a sala de jantar. 
Este professor veio conversar com as várias turmas da escola, faltando ainda o encontro com os 4º anos. 
Ficámos a saber como se ensinava e aprendia, no seu tempo. Que grande diferença! Os meninos ficaram um poucos confusos com essas diferenças: não havia televisão, computador... Faltava a biblioteca, o refeitório, o ATL, as AECs...
Havia muitos castigos, embora o Professor Oleiro raramente os praticasse.
Foi uma conversa serena e participada, devido à curiosidade dos meninos.
Quem quiser saber mais sobre a história da antiga escola Conde de Ferreira ou escola do Campo, pode consultar o livro Escola Conde de Ferreira: um pouco da sua história (1868-2008) de Feliciano Oleiro e Luís Barradas, uma edição da CMA. 
Proximamente, o Professor Oleiro, em parceria com Luís Barradas, publicará as suas memórias. Ficamos à espera.

Novidades da Biblioteca

 A Biblioteca está cada vez mais rica. Desta vez recebemos ofertas da Porto Editora, que correspondeu a um pedido nosso. Enviaram, para o Agrupamento, a colecção Joe Carrot e os livros Adivinhas e Anedotas que podes ver e requisitar, na nossa biblioteca.
A Professora Vanda Cândido ofereceu mais um livro de anedotas e outro do Planeta Tangerina: Cá em casa somos...
A Professora Paula Pequito também deu uma prenda: Faz crescer o teu dinheiro. É um bom conselho em qualquer ocasião, principalmente nos tempos que correm...
E a Biblioteca ofereceu um dos livros ultimamente mais apreciados: As lições do Tonecas.

A Casa do Ambiente deu um conjunto de fichas descritivas, cada uma delas caracterizando uma das várias plantas típicas do nosso país.

Hora do Conto: Biscoito de cão

Será possível que alguém que coma um biscoito de cão se transforme mesmo  em cão? Foi isto que a menina do livro Biscoito de cão, de Helen Cooper, pensou que lhe tinha acontecido. Felizmente não foi bem isso o que sucedeu...
Depois de lida a história, os meninos comeram um biscoito sem saberem se era ou não de cão... Alguns começaram a sentir comichão atrás das orelhas. Estariam a transformar-se?!
Mais uma vez se distinguiram cães de raça e cães rafeiros. Privilegiaram-se raças portuguesas e algumas de cães-personagens de histórias já lidas.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ler a Meias... e a Arte...

Ler a Meias... tinha por objectivo falar de Arte. Sim porque a arte também contribui para a Felicidade...
E houve novidades: desta vez, a professora Manuela Caeiro não leu histórias; limitou-se a fazer a reportagem fotográfica. Quem conduziu a sessão foi a professora Clarinda Matos, da área das Artes, que aceitou colaborar voluntariamente... 
A nossa convidada preparou um powerpoint e trouxe o seu computador portátil. Foi assim que, nesta 1ª sessão, os meninos tomaram contacto com um pintor francês: Henri Rousseau, o «aduaneiro».  
Ficaram a saber um pouco da sua biografia; viram o auto-retrato do pintor, tal como muitos outros dos seus quadros; observaram o que ele pintava e como pintava... E já viram que uma mão aberta é quase do tamanho da cara?
Num instante, descobriram o título dos quadros, a sua data, a galeria ou museu em que cada um deles se encontra... Havia um que era propriedade privada (de algum coleccionador).
Os meninos de ambas as turmas, como é habitual, estiveram muito atentos, curiosos e participativos...
À saída, receberam uns apontamentos sobre o pintor. Agora há trabalho de casa: temos de ir imaginando o que vamos desenhar na próxima sessão, pois vamos pintar à Rousseau
Outra coisa: sabem que a professora Clarinda é avó de uma menina do 4ºano? 
Quem é? Quem é?...

A salinha da Pré

A educadora Cristina, que é uma artista, estimula nos seus alunos o gosto pela arte. Numa visita à sala ficámos encantadas e aqui mostramos alguns dos trabalhos que vimos expostos. 
Parabéns!